Seminário avalia processo de inclusão escolar da pessoa com deficiência

10/05/2011

Programado para atender aos interesses dos que atuam diretamente com crianças com deficiência, o I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica reuniu no dia 29 de abril um seleto número de professores, especialistas e mães no plenário da Câmara de Vereadores.

O conselheiro estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência Paulo Kroeff proferiu palestra sobre a inclusão nas escolas de ensino regular.

Segundo ele existem hoje cerca de um milhão e meio de pessoas com deficiência de todos os tipos no Rio Grande do Sul de um total de 25 milhões em todo o país.

Por outro lado, cerca de 15 por cento da população de cada município brasileiro é portadora de alguma deficiência, seja ela física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla.

Os Conselhos dos Direitos foram viabilizados pela Constituição de 1988 cabendo a eles formular diretrizes para as políticas sociais públicas direcionadas à pessoa com deficiência no Estado, bem como acompanhar e fiscalizar sua implementação. Acompanhar a aplicação dos recursos públicos para a áreas da pessoa com deficiência, previstos no orçamento do Estado é outra meta do Conselho.

Outra tarefa é incentivar, apoiar e promover eventos, estudos e pesquisas na área da deficiência, bem como promover parcerias com universidades para estimular pesquisas e programas relacionados à pessoa com deficiência.

O apoio dos poderes públicos, no caso de Santo Antônio, da Prefeitura, foi considerado muito importante por Kroeff.

Mesmo assim o processo de inclusão dessas pessoas no ensino regular ainda precisa ser melhor aperfeiçoado para que esses portadores possam ter a oportunidade de superar suas limitações, integrando-se da melhor forma possível ao meio em que vive para que não sofra discriminações.

A presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência Jussara Müller de Assis destacou a importância que o evento representa para esse trabalho realizado pelas professoras e especialistas. Contudo Jussara cobrou uma participação maior da comunidade nesse trabalho.

Do mesmo pensamento partilha a presidente da Apae Teresinha Cardoso Silveira. Ela sendo também mãe de criança com deficiência, defende um engajamento cada vez maior da população com essa causa.

Fonte: ACS/PMSAP