Prefeito de Santo Antônio irá aderir ao Pacto pelo Rio dos Sinos

14/01/2011

O prefeito de Santo Antônio da Patrulha, vice-presidente do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) Daiçon Maciel da Silva, participou na tarde de 12 de janeiro do encontro que abordou o Pacto pelo Rio dos Sinos. O pacto elenca uma série de propostas apontadas pelo Ministério Público e pelo Prós-Sinos com o objetivo de salvar as águas, eliminando o lançamento de resíduos sem tratamento no rio.

Autoridades dos 22 municípios que integram o lotaram o plenário da Câmara Municipal de Vereadores de São Leopoldo.

O presidente do Pró-Sinos e prefeito municipal de São Leopoldo, Ary Vanazzi, falou sobre a principal motivação do encontro: "Essa reunião nasceu em função da última tragédia que ocorreu no rio, a mais recente mortandade dos peixes, em dezembro passado".

O Pacto Pelo Rio dos Sinos foi apresentado na ocasião pelo promotor de justiça da promotoria regional de defesa do meio ambiente, Daniel Martini. A chamada Proposta de Plano de Ação Emergencial na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos traz as seguintes demandas: monitoramento da água bruta em tempo real do Rio dos Sinos; fiscalização industrial e agrícola; realização de auditorias ambientais; fiscalização do concreto tratamento e destinação do esgoto doméstico; elaboração de planos municipais de saneamento até dezembro de 2011.

Em sua manifestação Daiçon assegurou sua assinatura no pacto e abordou o direcionamento dos recursos: “sabemos que água é vida, portanto precisamos agir e logo. Já avançamos muito, conquistamos recursos importantes para projetos que serão executados, mas ainda é pouco. Os municípios da parte alta, da cabeceira do rio, como é o caso de Santo Antônio da Patrulha, não recebem recursos para cuidar do rio porque poluem menos, mas precisamos começar a trabalhar de forma preventiva e não só curativa”.

De acordo com o diretor executivo do Pró-Sinos, Júlio Dorneles a partir do dia 31 de janeiro o rio deverá ser monitorado em tempo real por meio de sondas. O equipamento permite identificar qualquer anormalidade na água. Inicialmente dois pontos serão selecionados por uma equipe técnica e a intenção é aumentar em 50 pontos futuramente.

Ao final do encontro os participantes concordaram em concluir num prazo de trinta dias a redação final do pacto, onde os municípios estarão se comprometendo a atender todos os prazos e medidas que contarem no documento.

Fonte: ACS/PMSAP

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