17/05/2011
O prefeito de Santo Antônio da Patrulha participou de 10 a 12 deste mês da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Organizada pela Confederação Nacional dos Municípios o evento contou com a participação de mais de cinco mil autoridades municipais entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores. “Tivemos 70% a mais de participantes nesta edição”, anunciou o presidente da CNM, Paulo Zilukoski.
A marcha teve as presenças da presidente Dilma Rousseff que mesmo limitada fisicamente pela pneumonia que a acometeu, compareceu e falou aos prefeitos, do vice presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, deputado Marco Maia, do representante do presidente do senado, senador Tarcísio Zimmermann e de vários ministros de Estado.
Ziulkoski estava satisfeito com a grande resposta dada pelos prefeitos brasileiros ao seu convite para irem a Brasília pressionar o Governo e o Congresso pelo atendimento das reivindicações.
Daiçon Maciel da Silva participou de todos os debates, considerando positivo o resultado da marcha, que deverá se refletir numa melhor atenção por parte do Governo Federal para com os municípios. Com a leitura e aprovação da Carta da Marcha o evento chegou ao fim na tarde de quinta-feira, 12 de maio. Foram três dias de intensas atividades.
Contendo os principais pontos da Marcha reivindicados pelos prefeitos brasileiros, como a votação da Emenda 29 (Saúde), derrubada de dois vetos presidenciais, um deles relacionado com os royalties da Petrobras que continuam gerando polêmica e, consequentemente, muitos debates, a carta repercute nas esferas federais, além do brado uníssono dos prefeitos (“Prefeito unido jamais será vencido”) na rampa de acesso à Câmara e que retumbou pelos corredores do Congresso Nacional.
Na Saúde, os prefeitos querem a votação imediata do PLP 306/2008 que regulamenta o financiamento do setor.
Se os prefeitos conseguirem sensibilizar os deputados para que derrubem os vetos, ocorrerá o encontro de contas entre os débitos e os créditos dos Municípios com a Receita Federal e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a redistribuição dos Royalties e Participação Especial de Petróleo e Gás.
Fonte: ACS/PMSAP